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Rodrigo Kallas & Elson Teixeira

DOS DESFILES DE CARNAVAL AO RESULTADO CORPORATIVO: DESVENDANDO AS ESTRATÉGIAS DE SUCESSO

Atualizado: 2 de abr.

Por: Rodrigo Kallas e Elson Teixeira


Seja muito bem-vindo(a) à Coluna COMPETÊNCIA & GESTÃO






Este artigo foi escrito, tendo como referência a Escola de samba PORTELA. Escola secular fundada em 1923, sendo uma das maiores referências de profissionalismo em gestão do carnaval do Rio de Janeiro. É a escola que mais ganhou prêmios no carnaval brasileiro.




(Fotos cedidas pela diretoria de marketing da Escola de Samba Portela.)

 

O Carnaval que ocorre em algumas partes do mundo, intrinsicamente, nos fala sobre o trabalho de equipe desempenhado com perfeição, ainda que aos olhos leigos pareça simples.  Aqui será falado, por questões próprias, sobre o carnaval do Rio de Janeiro. Ele representa um dos eventos mais exponenciais do Brasil, caracterizado por sua exuberância e atração cultural. A junção dessa festa ao belo cenário em que ela ocorre, resulta numa experiência simplesmente inesquecível.

Historicamente, o evento tem sido um catalisador significativo para a economia local, principalmente pelo turismo e as atividades a ele associadas. Uma festa alegre, divertida, rica e oferecida pelo carioca, um povo hospitaleiro e disposto a receber o turista, porque já aprendeu o quanto isto significa.

 

A economia do Carnaval é multifacetada, influenciando diretamente na criação de empregos. Tipicamente, os empregos gerados estão distribuídos em diversos setores, incluindo serviços de hotelaria e alimentação, segurança, limpeza urbana e transporte, assim como nas áreas de entretenimento e programação cultural que se estendem por diversos dias, com empregos criados indiretamente pelo evento. Além dessas, temos a criação e incremento de trabalhos ligados diretamente à estrutura carnavalesca como costureiras, cenógrafos, artesãos, compositores, artistas de ordem diversa, entre outros. Ganha o empresário, o microempreendedor e até o indivíduo que se arrisca em vender algum produto, aproveitando a onda festiva que envolve toda a cidade.

 

O profissionalismo do Carnaval carioca tem mostrado uma face cada vez mais organizada e capacitada. As escolas de samba, por exemplo, operam como verdadeiras empresas, com gestão especializada, focadas em resultados que ultrapassam a passarela do samba e refletem na economia. As escolas engajam toda uma gama de profissionais, desde designers, artesãos, coreógrafos e músicos, que trabalham ao longo do ano na preparação dos desfiles. É a maior concentração de artistas que se tem notícia e é quando se observa o grande poder criador do brasileiro que transforma qualquer material em obra de arte que encanta ao público e surpreende pelo fator inusitado.

Além disso,  a eficiência do trabalho em grupo, que ultrapassa limites e vaidades demonstra mais eficiência que muita empresa. Vale citar uma fala da cantora Tereza Cristina que mencionou: “durante o ano todas as Escolas de Samba são amigas e parceiras, mas quando chega perto do carnaval, são todas eminentes concorrentes.” Cria-se uma competição pelo sutil, pelo detalhe, pela delicadeza que tocará o público e será a escolhida. Isto envolve um universo de pessoas engajadas no mesmo propósito: levantar a arquibancada, fazê-los sentir paixão e emoção e, aos juízes, impressionar pela perfeição. A nota tem que ser 10, não serve 9 ou 9,5.

 

O Carnaval do Rio de Janeiro atrai milhares de visitantes nacionais e internacionais. As estatísticas mostram frequentemente um aumento significativo no número de turistas durante o período do Carnaval em comparação a outros meses do ano. Esses visitantes são fundamentais, sobretudo para a ocupação hoteleira, com a cidade frequentemente alcançando altos índices de ocupação durante o evento. Hotéis, pousadas e outras formas de alojamento reportam suas maiores taxas de ocupação e os preços das diárias tendem a ser mais elevados.

 

CEO E PRESIDENTE DE ESCOLA DE SAMBA

 

Uma escola de samba pode ser comparada a uma empresa que mobiliza esforços em torno de um produto cultural extremamente complexo: o desfile de carnaval. O presidente dessa instituição, como um CEO de uma companhia, deve gerir uma ampla gama de atividades que englobam desde a parte criativa até a administração e captação dos recursos financeiros e humanos.

 

Gestão estratégica é peça-chave tanto para CEOs quanto para presidentes de escolas. Ambos precisam estabelecer visões claras para suas organizações, orquestrar a execução de planos detalhados e assegurar a sustentabilidade a longo prazo de suas instituições. CEOs geralmente lidam com estratégias de mercado, desenvolvimento de produtos e satisfação do cliente, enquanto os líderes de escolas de samba se concentram em temas como a escolha do enredo, harmonização musical e visual e o engajamento comunitário, além de estratégias de arrecadação de verbas para manter essa máquina ao longo dos meses que precedem o desfile. Em ambas, o diferencial é a equipe, a liderança capaz de cumprir prazos e administrar os recursos de forma que os objetivos sejam cumpridos em tempo determinado. A escola tem que estar pronta até o dia do desfile. A mágica precisa acontecer! E ela se viabiliza pela generosidade de quem está ao lado e se predispõe a ajudar. Nas empresas, nem sempre essa generosidade acontece. Nos deparamos aqui com o primeiro paradoxo: a eficiência de mão de obra menos preparada em comparação com os pós-graduados que não enxergam seu grupo e não desenvolvem a visão sistêmica. O segundo paradoxo seria: nas escolas de samba há envolvimento emocional, paixão e arte. Nem sempre encontramos esse trio nas empresas.

 

Na questão de estilos de liderança, tanto CEOs quanto presidentes de escolas de samba podem exercer abordagens distintas - autocráticas, democráticas, transformacionais ou transacionais. Um líder de escola que adota um estilo autocrático pode tomar decisões rapidamente, o que é útil em situações emergenciais, porém, corre o risco de criar um clima de trabalho tenso. CEOs com esse mesmo estilo enfrentam desafios parecidos. Em contrapartida, um estilo democrático, onde a participação de todos é valorizada, pode fomentar a criatividade e o sentimento de pertencimento, tanto em empresas quanto em escolas de samba. Vale ressaltar que o líder, independente do estilo que adote, precisa mostrar que realmente acredita no processo, que vestiu a camisa e que ama o que faz. Liderar pelo exemplo.  As competências fundamentais para ambos incluem habilidades de comunicação efetiva, capacidade de liderança, resolução de conflitos e pensamento estratégico. Ambos os líderes devem ser capazes de inspirar outros a seguirem sua visão, cultivar relacionamentos frutíferos dentro e fora da organização, adaptar suas estratégias conforme necessário e gerenciar recursos de forma eficiente.

 

Por fim, uma competência essencial no contexto de uma escola de samba — e que pode ser correlata a um CEO de uma empresa focada no consumidor — é a habilidade de compreender e atender às expectativas do público. No caso do presidente da escola, isso implica em um desfile que ressoe com os juízes e a plateia. Para o CEO, significa entregar produtos ou serviços que satisfaçam os clientes e stakeholders. Em ambos os casos, o sucesso depende de um equilíbrio delicado entre arte e administração, criatividade e pragmatismo, paixão e planejamento.

 

PRODUÇÃO

 

As escolas são como empresas que têm como produto final o desfile espetacular no Carnaval. A analogia pode começar pelo planejamento: ambas necessitam de um planejamento detalhado a longo prazo para alcançar seus objetivos dentro de prazos rigorosos. No caso das escolas de samba, esse planejamento envolve a escolha do enredo, a eleição do samba, a confecção das fantasias, os ensaios das alas e a construção e decoração dos carros alegóricos, além de outras atividades.  Analogamente, as empresas planejam suas linhas de produção, a fabricação de produtos, o treinamento de sua força de trabalho e o desenvolvimento de novas tecnologias ou produtos. A pressão pelo cumprimento de prazos é outra área de analogia, pois ambas operam com datas-limite inadiáveis. Para as escolas de samba, a data do desfile é imutável e todo o trabalho deve ser organizado com essa data em mente. Na indústria, lançamentos de produtos, atendimentos a contratos e datas de entrega possuem a mesma rigidez. Tanto as escolas quanto as empresas devem trabalhar com eficiência sob pressão para garantir que tudo esteja pronto a tempo.


(Fotos cedidas pela diretoria de marketing da Escola de Samba Portela.)


A qualidade é outra preocupação crítica para ambos os campos. As escolas precisam garantir a qualidade visual e artística, harmonia, o desempenho de seus integrantes e técnica dos carros alegóricos e fantasias, pois serão julgados nesses critérios.  Basta um chapéu desalinhado dos demais e lá se vai um décimo da avaliação do juiz e a possibilidade de ganhar o campeonato. Nas empresas, a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos é um fator determinante de sucesso no mercado, influenciando diretamente na satisfação do cliente e na reputação da empresa.

 

A segurança dos carros alegóricos no Carnaval é um ponto crucial, pois qualquer falha pode resultar em acidentes durante o desfile. De modo similar, as empresas têm a responsabilidade de assegurar que a produção seja segura para os colaboradores e para os consumidores finais. A certeza da qualidade dos insumos, a conservação adequada, o uso de Equipamentos de Proteção Individual adequados a cada situação, a equação entre a compra de insumos em bons preços, com bons prazos e a qualidade já reconhecida pelos consumidores da marca são atividades essenciais para o resultado e a longevidade da marca no mercado.  Trata-se de atividades cuidadosas estabelecidas e seguidas para mitigar riscos de acidentes ou defeitos que alteram totalmente o posicionamento da marca no mercado e podem acabar destruindo a elaboração tão detalhada e delicada do produto construído ao longo do processo.

 

Relativamente aos gargalos de produção, as escolas de samba frequentemente enfrentam desafios como atrasos na entrega de materiais ou problemas no desenvolvimento de determinados elementos do desfile, o que pode comprometer a conclusão do projeto.  Na atividade de criar um mundo de ilusão para levar à avenida o tema do samba enredo, são quilômetros de tecidos, brilhos e materiais leves que se transformam em obras de arte inimagináveis! O artista transforma um bloco de isopor em uma escultura fenomenal. Mas, para isso, o isopor tem que chegar a tempo!

No ambiente industrial, gargalos de produção podem surgir devido a falta de matéria-prima, falhas em máquinas ou mudanças súbitas de demanda, forçando a empresa a adaptar rapidamente seus processos de produção para evitar atrasos ou perdas financeiras.  Pode-se citar o exemplo de cosméticos que, às vezes, somem do mercado e têm sua produção suspensa porque determinada fragrância está muito difícil de ser adquirida ou porque o insumo antes comprado não tem mais as notas ou a qualidade prometida no desenvolvimento daquele cosmético.

 

LIDERANÇA

 

A batida contagiante de uma escola de samba é orquestrada com maestria pelo mestre de bateria, que, com seu apuro técnico e perceptível paixão, guia cada integrante a um uníssono vibrante que é mais que música – é o pulsar de um organismo vivo e produtivo. Analogamente, na liderança corporativa, o gestor de um departamento desempenha papel similar ao do mestre de bateria, alinhando estratégias, integrando a equipe e buscando excelência nos resultados que, ao invés de aplausos, traduzem-se em metas atingidas e projetos bem-sucedidos.

 

Dentro de uma escola de samba, o mestre de bateria conhece as habilidades e limitações de cada um dos seus ritmistas e seus respectivos instrumentos musicais, assim como um gestor deve conhecer sua equipe. Ele conduz sua bateria de forma que todos os seus componentes saibam suas funções, tendo o mesmo entendimento de cadência e dinâmica. Esta estratégia de direcionamento é crucial também no ambiente corporativo, no qual o líder deve alinhar os objetivos de cada colaborador com os da empresa. Um dado importante a ser comentado é o respeito entre líderes. O diretor da escola de samba não se intromete no trabalho do diretor de bateria. Há confiança mútua. Essa relação respeitosa e admiravelmente equilibrada nem sempre acontece nas organizações.


(Fotos cedidas pela diretoria de marketing da Escola de Samba Portela.)


A integração da equipe é semelhante ao encaixe perfeito de sonoridades distintas numa orquestra de percussão. Da mesma forma que o mestre de bateria precisa equalizar tamborins, surdos, repiques e caixas, criando uma harmonia impecável, o líder empresarial deve integrar os diversos departamentos e colaboradores, cada um com suas competências e modos de operar, para alcançar um produto final coeso e refinado.

 

O estilo de gerenciamento do mestre de bateria é um reflexo de sua personalidade, mas também de suas competências técnicas e habilidades interpessoais. Sua liderança é cimentada em comunicação clara e inspiradora, disciplina e, principalmente, no exemplo. Quando o integrante da escola percebe que o som produzido está perfeito, isto ressoa no seu amor pela escola, estimula seu orgulho de fazer parte daquele momento – sim, numa escola de samba, tudo é momento! Esta percepção de tempo é o que faz a diferença. No âmbito empresarial, gestores igualmente prosperam ao adotar um estilo que motive e engaje a equipe, comunicando claramente os objetivos e inspirando pelo exemplo, sustentando um ambiente onde o respeito mútuo e a colaboração são a norma. A paixão pelo trabalho, ainda que não aconteça, deve ser perseguida pelo staff e pelo setor de Recursos Humanos. Não estamos falando aqui de salário: estamos falando de clima organizacional, especialmente por que a capacidade técnica de um colaborador poderá ser encontrada em outros diversos profissionais, mas é seu comprometimento, entrega e engajamento que o tornam singular no processo.. Vale lembrar que na escola, muitas vezes, a mão de obra é voluntária!

 

Para extrair o melhor de sua bateria, o mestre precisa ser um líder que motiva, reconhece individualidades, mas que também sabe cobrar desempenho de forma justa e equânime. Comparativamente, um gestor de departamentos empresariais deve ser capaz de identificar e nutrir talentos, estabelecendo um clima de motivação e reconhecimento, enquanto mantêm a qualidade do trabalho em alta.

 

Ambos, mestre de bateria e gestor corporativo, são figuras centrais na necessidade de treino e na busca pela excelência. A sofisticação da performance de uma escola de samba no carnaval é fruto de incontáveis horas de prática e dedicação, assim como as conquistas corporativas são resultados de planejamento, treinamento continuado e um comprometimento inabalável com a qualidade e com os resultados.

 

À medida que o mestre de bateria lida com o calor do samba e o gestor com o calor do mercado, ambos estão engajados em uma dança de liderança que demanda visão, ritmo e um ouvido absoluto, atento à sincronia de suas equipes. A harmonia resultante – seja em forma de samba ou de sucesso corporativo – é direta consequência da habilidade de liderar com maestria, direcionar estrategicamente e sintonizar cada indivíduo em prol de um objetivo comum.

 

MARKETING NAS ESCOLAS DE SAMBA E NAS CORPORAÇÕES

 

O marketing, em essência, é uma área focada em comunicar valor a clientes e stakeholders, criar e manter relacionamentos e desenvolver estratégias para alcançar objetivos de negócios. No contexto de uma escola de samba, o diretor de marketing (CMO) enfrenta desafios similares ao seu equivalente corporativo, embora com distintas nuances culturais e comerciais.


(Fotos cedidas pela diretoria de marketing da Escola de Samba Portela.)


Tanto o diretor de marketing de uma escola de samba quanto de uma empresa deve ser proficiente em compreender seu público, moldar a imagem pública de sua organização e desenvolver estratégias para otimizar a visibilidade e atratividade para patrocinadores e anunciantes. Com este entendimento, começa-se a moldar uma campanha de divulgação que celebra a cultura e a energia exclusivas da escola de samba, posicionando-a como uma oportunidade imperdível para anunciantes e patrocinadores associarem suas marcas a uma experiência vibrante e amplamente visível.


(Fotos cedidas pela diretoria de marketing da Escola de Samba Portela.)


Através de projetos especiais e eventos que ofereçam experiências exclusivas, o diretor de marketing pode gerar negócios e incrementar o faturamento. Isso pode incluir merchandising temático, eventos de ensaio VIP com a possibilidade de convidados interagirem com os artistas e percursionistas, ou até mesmo atividades de realidade virtual que permitam que fãs de samba de todo o mundo vivenciem o carnaval brasileiro de forma imersiva. Vale ressaltar que, no caso da Escola de Samba e as empresas, algumas vezes elas se encontram em vias de mão dupla. Isto porque a Escola de Samba tem imagem de beleza, alegria, festa, sonhos... e a empresa pode se beneficiar muito em patrocinar esta sensação.

 

Para atrair eficazmente patrocinadores e anunciantes, as competências essenciais do CMO incluem habilidade de comunicação, criatividade, pensamento estratégico e capacidade de negociar. A capacidade de contar uma história envolvente sobre a escola e como ela se conecta com os valores da marca do patrocinador pode ser especialmente valiosa. A escola de samba, assim como corporações, procura construir e manter uma base sólida de apoio financeiro, e isso depende diretamente do sucesso das estratégias de marketing implementadas.

 

O CMO da escola de samba também deve ser habilidoso em gerar buzz e manter a escola na mente do público o ano inteiro, não apenas durante o Carnaval, para que na entrega do produto, o desfile em si, haja conhecimento, expectativa e desejo pelo produto. Isso pode ser feito através de mídias sociais, participações de membros da escola em eventos de alta visibilidade, e associações estratégicas com outros tipos de eventos culturais ou comunitários.

 

O desenvolvimento de parceria estratégica possível, onde as marcas patrocinadoras podem se associar não apenas ao evento principal, mas também a projetos sociais ou educacionais promovidos pela escola de samba, agregam valor ao patrocínio e associam a marca a certo compromisso social. Neste sentido, vale ressaltar a importância da pesquisa prévia e plano de marketing específico, para que haja eficiência na atividade proposta, eliminando possíveis problemas com a imagem da marca, uma vez que o evento por si só, atrai os holofotes da imprensa – que se torna ávida por um furo de reportagem.

 

Portanto, enquanto as semelhanças estruturais e de competências entre os diretores de marketing em ambos os contextos são claras, a singularidade do produto que é a escola de samba requer uma aplicação criativa e culturalmente informada dessas habilidades para criar e executar estratégias de marketing eficazes que beneficiem tanto a escola de samba quanto seus patrocinadores e parceiros comerciais.

 

É verdade que nem todo mundo gosta de carnaval. Como também é verdade que o gosto do cliente é variável e não há unanimidade. Mas, uma coisa é inegável: uma Escola de Samba, quando entra na avenida, leva consigo o suor, a paixão e o esforço de pessoas que amam o que fazem. Cada detalhe leva consigo um trabalho cheio de sonhos e esperança de vitória. As empresas podem aprender muito com isso. Se o mercado é uma avenida, a obrigação é que a empresa seja campeã. Competição é o nome do negócio e o segredo do sucesso está sempre no detalhe: mesmo que seja a escolha das cores azul e branco que se afinam perfeitamente com o céu e o mar que o Rio de Janeiro oferece para seus visitantes.

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