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  • Rodrigo Kallas & Elson Teixeira

SEJA O ARTILHEIRO, esta COPA DO MUNDO é sua!

Atualizado: 19 de mai. de 2023

Sem exagero na afirmativa, existem dezenas de definições para o termo sucesso. Você já deve ter lido e ouvido várias por aí. Há uma certa tendência do ser humano em querer entender as coisas por meio de definições, tanto assim que, ao longo da história, o homem já tentou definir Deus, amor de mãe, felicidade, como se estas coisas precisassem de formulação teórica. Estas definições, por isso mesmo, jamais chegam próximas da realidade, mas, pelo menos, satisfazem o espírito racional das pessoas com uma certa preferência por receber as coisas já fundamentadas, prontas para o uso.


Em nossa ótica, a definição - ou expressão sensível - que mais se aproxima do sucesso é gol. Um time de futebol só será excepcional se fizer gol, muitos gols. De nada adianta ter um belo uniforme, um preparo físico invejável, jogadores habilidosos e um esquema tático moderno se o time não fizer gol. Lembram da Seleção “Campeã moral” do Cláudio Coutinho, em 78, na Argentina? Ou da “Orquestra” do Telê Santana que entregou os pontos aos “peladeiros” do Paolo Rossi em 82, na Espanha? Ou mesmo da Laranja Mecânica dos holandeses, ou da Seleção húngara de 54? E o que dizer da Copa do mundo em que tínhamos os melhores jogadores do planeta e a França ficou com a glória, o reconhecimento e a Taça? Todas foram grandes seleções, jogavam afinadas como uma orquestra sinfônica, porém, não ganharam nada. De concreto mesmo, só conseguiram entrar na história como exemplos de fracasso.


Sucesso é Realização


Ao se empenhar em um empreendimento, o homem sempre tenta o sucesso. Pelo menos este é o comportamento natural de toda e qualquer pessoa produtiva. Ele se organiza e programa sua consciência com disciplina para alcançar tal intento; avalia prós, contras, alternativas, técnicas de atuação, traça estratégias, tudo isso para “chegar lá”, para fazer o “gol”. Só que de nada adianta um belo discurso se o orador não consegue convencer sua plateia. Os fins, resguardando-se os aspectos éticos da questão, justificam os meios. Se não fizer o gol, a galera vaia. A “grande jogada” não vale nada se a bola não entrar. O máximo que se consegue é provocar um “uhhh!” decepcionado dos torcedores.

Ocorre que nem sempre conseguimos chegar lá. Às vezes fazemos tudo certinho, como manda o figurino, mas a bola bate na trave ou simplesmente sai pela linha de fundo. Mistério? Não. Falha técnica.


O que achávamos “certinho”, na realidade não estava tão certo assim. Na nossa avaliação até que fomos bastante eficientes, taticamente perfeitos, porém, faltou um “algo” que, muitas vezes, está bem além do nosso entendimento. Aí então, não raro, tentamos justificar nossa “incompetência” pela falta de sorte, e expressamos o desejo de ver os nossos méritos julgados a partir da nossa vontade de realizar, quando deveríamos saber que essa motivação responde por apenas um terço do sucesso. Os outros dois terços são respondidos pela competência e pela persistência.


Assim sendo, podemos equacionar a fórmula do sucesso da seguinte forma, sem medo de errar: SUCESSO = MOTIVAÇÃO + COMPETÊNCIA + PERSISTÊNCIA





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